domingo, 17 de março de 2013

Ela e ele ou nós? [2]

Sei lá, têm momentos em que acredito ser paixonite aguda e têm momentos em que acredito ser paixão de verdade. Amor, pelo menos, ainda não, certeza - pode até ser amor de amigo, mas nada de amantes.
O coração não está sendo alimentado, mas grita com muita fome e, nos momentos de aperto, ele explode e tira os sentidos dela.

Aí mora o perigo, volta a alimentação, nem que seja por pouco tempo.

Depois ela extravasa de novo, ultrapassa o sentimento - seja ele qual for. Faz o que der na telha só racionalmente, excluindo qualquer vontade emocional, mas não tira a chance da vontade de chorar - é sua melhor e insubstituível válvula de escape - seja para o que for.

Assim, vem um dia que seu coração consegue se tornar, novamente, prioridade.
Ela se derrama e se entrega.
Ele chama, grita por ela, pede socorro, pede que volte.
Arrependimento. Se balança, se sacode, raciocina, pensa, volta a si.

Extravasa mais uma vez, chama a razão.
Racional e choro.

Ela. Derrama, entrega.
Ele. Socorro, volte, venha.
Pensa.

Racional e choro.

Ela. Ele.
Entrega.

E nessa oscilação constante, pensa estar enlouquecendo.
Não, não está. Sabe que vai passar (mas vai mesmo??), é só mais uma fase louca dessa sua vida desconcertada - apesar de ter tido planos para ser perfeita.

Amor, coração, paixão é o que a move, não adianta fugir, o sentimento sempre volta.

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