Tudo muito

A quarentena, o isolamento social.
Está servindo e (des)servindo para muitas percepções, reconhecimentos, descobertas e ressignificações acontecerem.

Percebo que muitas pessoas não são aquilo que dizem ou aparentam ser - famosos (as) e não famosos (as).

Estamos tendo a maior prova de que palavras não valem absolutamente nada, mas atitudes sim. Te dou exemplos fatídicos: o presidente e as pessoas que não cumprem o que a OMS tanto suplica.
Suas atitudes contam demais no meio social e no particular.
E você é quem escolhe se serão positivas ou não, pois a sua cabeça é o seu guia - e sempre será.

Redescobri que as ajudas vêm de onde menos se espera. O que é uma surpresa muito feliz.

Reconheci que a aproximidade pode machucar ou curar, depende de quem está próximo de você.

Ao sermos obrigados a fazermos algo que não queremos, fica mais difícil. Está difícil, eu sei.
Mas também sei que logo sairemos dessa e, se continuarmos a obedecer as sugestões coerentes da OMS, sairemos mais rápido ainda desse caos.
Faça isso por você, pelo seu círculo social.
Cuide-se!

Um mês

1 mês de quarentena.
1 mês de amor.

Estamos trancafiados em casa - aqueles (as) que estão obedecendo as autoridades da saúde - há um mês.
Para quem não está obedecendo por quaisquer motivos - exceto quem precisa trabalhar - você está sendo desrespeitoso com você mesmo e com todos (as) a sua volta.
Quanto mais gente respeitar o isolamento, mais cedo essa loucura acaba!

Eu não vou negar, já tive três crises de ansiedade. Nunca tive três em 1 mês antes disso, sequer tinha uma por mês.
Tinha mês que eu passava tranquila.
Para piorar, eu somatizei as crises e fiquei levemente doente - nada grave mesmo - duas vezes.
Em 1 mês, é absurdo, mas há muitas pessoas como eu, até piores.

Comecei a namorar e começou o isolamento. Estamos fazendo um mês virtualmente. E eu estou passando o dia muito triste, quando eu deveria estar transbordando alegria.

Eu espero, do fundo do meu coração e com toda a fé que eu tenho, que a cura e a vacina sejam descobertas o mais rápido possível.
E, que quando voltarmos a sermos livres, que sejamos mais do amor e da caridade.

Carta aberta para mim mesma

Saudade: causada pelo isolamento social forçado.
O maior sentimento que eu sinto no momento.

No mundo corrido em que (sobre)vivemos, tal isolamento é como uma pausa que o ser humano necessitava para dar mais atenção às pequenas coisas da vida.
Aos detalhes que fazem a vida valer a pena.
(Parece clichê, mas é a mais pura realidade.)

Às diversões à sua maneira;
Às pessoas que REALMENTE estão junto para TUDO e se preocupam com você;
À familia - de sangue e/ou de coração;
Ao amor;
Aos prazeres;
Às leituras;
Às comidas,
E quaisquer outras coisas que você gosta de fazer EM CASA, mas que dificilmente conseguiria fazer em dias normais.

Que nos purifiquemos como indivíduos sociais que somos.

Aguente firme.
Paciência.
Nós conseguiremos. Eu conseguirei.
E sigamos orando, rezando, torcendo - cada um ao seu modo - para que possamos ser livres novamente logo.