domingo, 23 de junho de 2013

De cabeça para baixo

Essa semana foi conturbada. Só melhorou no sábado depois das 8 horas da manhã, pois é.

Sei lá o que deve estar acontecendo. Não só me afetou como afetou as pessoas que vivem comigo, dentro da mesma casa, minha família. Nos afetou bastante tudo o que aconteceu essa semana na nossa vida. Não falo sobre as manifestações não, essas apoiamos da forma mais pacífica possível e pronto; falo sim das nossas vidas pessoais.

Essa semana foi pesada. Não sei de onde tiramos força para enfrentá-la, mas conseguimos.
Às vezes... É, somos mais fortes do que pensamos. Amém.

Ainda não caiu a ficha sobre o que aconteceu. A vida, realmente, é uma caixinha de surpresas: ora surpresas boas, ora surpresas ruins. É assim e assim vamos vivendo, um dia de cada vez.

Estava pensando aqui sobre "n" coisas. Sabe quando tudo passa na sua cabeça de uma só vez? Sabe quando um assunto se emenda no outro? Então, quando estou sozinha, num dia como o de hoje, eu fico pensando demais, tem momentos que é bom, mas outros são ruins...

Prefiro pensar e escrever, assim não sufoco.
Verdade, se eu prendo tudo só para mim, eu me sufoco e isso não é nada bom. Por isso eu amo escrever, eu amo me expressar, amo gritar (mesmo que seja só aqui no meu cantinho).

Me sinto bem assim, mas me sinto melhor ainda quando eu tenho gente que me ama por perto. Não existe coisa melhor no mundo...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Fran.

E foi como em raros momentos: minha irmã me abraçou.

Não é uma das nossas melhores fotos,
mas é a que eu mais mostro o meu grande amor
e o meu grande carinho por você.
Já sinto a sua falta. "Te echo de menos", como eu te diria.
Alíás, já sentia muito antes, a distância não nos permitia um abraço, um beijo, agora, a distância é imensa, maior que um oceano, é entre a Terra e o Céu. Se foi como você queria, que assim seja, que você esteja realmente melhor e, ainda, em paz, te desejo.

Estou com raiva de você por ter se isolado, por não ter respondido a minha carta, por ter sumido, mas não deixo, nem nunca deixei de te amar. Amo tanto e amei tanto que achavam que tínhamos um relacionamento sério, sério era, uma amizade intensa e imensa, só uma amizade, algo maior que o mundo.
Não consigo parar de chorar. Assim como a chuva do dia de hoje, eu choro, paro, choro...
Por que você fez isso? Tudo bem, eu jamais irei entender, mas se foi, era para ter sido, às vezes sigo essa ideia.

Foi numa chopada, um chorando, você o consolando e, eu, intrometida e sem as companhias que deveriam estar comigo. Jamais esquecerei como nos conhecemos, graças à mim e a sua boníssima vontade em entender o meu portunhol e vice-versa (e, mesmo eu sendo a mais sóbria do momento, você me chamava de "bêbada"). Assim como jamais esquecerei os momentos que passamos juntos, as saídas e os programas culturais que te levei para você conhecer uma pontinha do Brasil.
Imaginava-me de novo ao seu lado, só que aí, do outro lado do oceano. Agora vai demorar mais, mas será eterno.

Eu amo você e para sempre assim será.
Um dia nos encontraremos novamente, disso eu não tenho dúvidas.