sexta-feira, 19 de julho de 2019

Sumiço

Existem várias formas diferentes de sumir na vida de alguém.
Mas a pior de todas é aquela que não tem aviso prévio ou que tem desculpinha esfarrapada.

Um exemplo de "sem aviso prévio" é quando a pessoa morre.
Literalmente.
Sem estar doente, por exemplo.
Não precisarei me estender neste caso, já que não é o foco.

Outro exemplo de "sem aviso prévio" é quando a pessoa simplesmente some.
Não te responde mais em mensagens e nem em ligações.
Te mantém de standy by - se assim você se permitir ficar também.
Ou simplesmente te exclui das redes sociais para não ter mais nenhum contato com você.
Sendo uma espécie de "vamos fingir que eu nunca te conheci e nem conhecerei mais".

Como vocês conseguem? O nome disso é covardia.
Não é possível que você não tenha sido afetado.
Entenda uma coisa: todos (as) nos afetamos.

Outro tipo de sumiço é o que vem com desculpinhas esfarrapadas.

Vamos colocar as "cartas" na mesa?
Somos todos adultos (as) o suficiente para esclarecer o que for para ser esclarecido.
Já falei aqui sobre relações líquidas, leia (post do dia 21 de maio de 2019) e entenda que a sinceridade não mata ninguém.
Somente seja responsável afetivamente com a pessoa que você está.
Seja quem for essa pessoa: sua mãe, seu pai, seus avós, irmãos, ficante, namorada (o) e/ou afins.

Eu ainda acredito que a humanidade tenha salvação.
Pode ser ingenuidade minha? Pode.
Mas continuo com a minha crença.
As pessoas precisam se importar um pouco, pelo menos, umas com as outras.
Nenhuma pessoa é descartável.
Ninguém é melhor que o (a) outro (a).
Ninguém é mais - ou menos - importante que o (a) outro (a).

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Universos

Acabo de ler um texto no instagram, o que fez eu me perder em pensamentos.
Várias questões começaram a surgir na minha cabeça.

O que me fez enxergar aspectos extremamente simples e delicados das vidas humanas, mas que ninguém dá a devida importância.
Talvez, se tais detalhes tivessem a importância para outrem, as pessoas seriam mais leves, felizes e, sobretudo, teriam um convívio social sadio.
Teriam um convívio social sadio porque estariam perfeitamente bem consigo mesmas.

O nome disso é amor próprio.
Ele só depende de nós mesmos.
Nisso, você descobre que é uma pessoa poderosa e forte, mais do que nunca.

Mas se as pessoas tivessem um coração mais bondoso e caridoso, elas ajudarian muito a quem passa - e precisa passar - por um processo tão difícil como esse - o de encontrar o amor próprio.
É difícil demais, mas necessário para ser um pouco melhor para si mesmo.

E essa bondade e caridade das pessoas precisa partir da responsabilidade afetiva que todos tem que ter uns com os outros.
É mais ou menos o que eu escrevi num texto recente sobre as relações líquidas.
Quem "cultiva" relações líquidas não tem o mínimo de responsabilidade afetiva com o (a) outro (a).
É necessário que tenhamos esse tipo de responsabilidade com os outros seres, já que ninguém sabe o que cada pessoa passa em sua vida.

Lembro, ainda, que é necessário sermos gentis, no mínimo, com o próximo.
Pois, nada é o que parece ser.
Existem infinitas questões envolvidas nas diferentes vidas pelas quais passamos - e passaremos.

Cada ser humano é um universo.