quarta-feira, 22 de maio de 2013

Seguindo em frente

Beleza. Simples assim. Já saí do meu estado "deprê" - aquele que toda mulher tem uma vez ao mês - e ainda estou meio "down". Estranho.

Ou não.
Até posso tentar trazer para o meu consciente e tentar compreender por quê estou assim. Penso que pode ser todo esse caos que está havendo no que, até então, eu achava perfeito (em foco no post anterior). Quando penso neste possível motivo, não percebo muita nitidez se manisfestando.

Por isso, penso também que pode ser algo mais pessoal. Bem subjetivo.
Sinto coisas estranhas. Fico estranhamente "dolorida".
Não deixo de viver cada dia ou de fazer o que a rotina "me impõe". Mas é algo que, por mais poderosas que as palavras sejam - como diz um professor meu -, não consigo me expressar por meio delas.

Aliás, arrisco me expressar por meio daquelas, um palpite: devo estar, inconscientemente, tentando encontrar um novo preenchimento em um lugar do meu coração. Isso porque, o que me aconteceu no ano passado, deixou um buraco enorme no meu coração. Não preciso de um substituto, nem quero! Dispenso. Preciso sim de um novo anjo (amigo, familiar, romance...) que não me decepcione, mas que seja capaz de me fazer acreditar nas pessoas novamente. Pois, infelizmente, depois do que houve, não consigo mais acreditar, muito menos confiar 100% nas pessoas.

Aliás, este é o último post em que relembro tal ocorrido. Não vale a pena ficar voltando nessa página que me foi tão desagradável.

domingo, 19 de maio de 2013

Fora de lugar

E eu continuo calada. Só eu sei o que se tem passado pela minha cabeça, pelos meus pensamentos todas as vezes que eu ouvi. E ainda ouço e isso me atormenta, sempre. Já está perto de fazer 1 ano e, a gravidade do que ocorreu parece só aumentar.

Meu organismo até tenta se manifestar mas é pouco compreendido.

Por isso eu preciso sempre de um anjo perto de mim. Sou emocionalmente muito frágil, admito, em todos os pontos. E sozinha, eu tento seguir, mas não consigo, preciso, de verdade de um anjo.

Preciso de uma válvula de escape.

Não está nada certo, não está nada nos seus devidos lugares. Tudo está errado.
Isso incomoda. Mais do que isso, magoa muito.

Sabe? Eu achava que tinha a vida perfeita, eu faço de tudo para tê-la, perfeita ao meu ver. Mas não a tenho, nunca a tive. Às vezes acho que, em até certo ponto, em determinadas situações, eu vivia uma mentira. Depois que a verdade veio à tona eu acordei e agora é assim que vivo, meio mal, meio bem, nunca completamente bem desde agosto do ano passado...

Coração, aguenta.

domingo, 12 de maio de 2013

Ê saudade...


Bateu saudade.

Saudade da turminha que eu “cuidei” no meu primeiro estágio, grande experiência, por sinal e aprendi muito lá. Saudade dos meus gringos espanhóis Santi e Fran. Saudade de muita gente que está longe, mas de muita gente também que está perto mas não vejo faz tempo.

Saudade de fazer simples coisas como sentar em qualquer lugar, até mesmo no portão de casa e conversar como se não houvesse amanhã. Saudade do tempo que eu não tinha tantas responsabilidades, saudade do tempo que a paz reinava aqui dentro. Saudade do tempo que a minha cabeça não ficava a mil por hora. Saudade do tempo que meu coração não sofria, só amava, e muito – ainda ama, não nego, mas é diferente, sabemos. Saudade de quando eu pegava, ao fim do dia, meu diário e desabafava, hoje já não me sobra tempo para isso. Saudade de conversas no msn como se não houvesse amanhã. Saudade de pessoas que já se foram... Saudade.


Sei que tem muita coisa que não dá para ter novamente, agora são só lembranças no meu coração, boas lembranças, gostosas de serem lembradas. Mas também sei que muita coisa eu posso viver novamente, que esse presente venha de vez em quando, ando precisando...

terça-feira, 7 de maio de 2013

Página virada

Não sei porquê, mas estou presa... à você. Mesmo você não estando à mim - eu sei.

Certamente devo ter me apaixonado por você e deixei-me ser levada pelo seu rio de mentiras; ou fiz algo errado e até hoje não sei o que foi? O que importa, não é mesmo? Ainda com os pés no chão - eu acho, já não sei - fui levada pela correnteza.
De repente, você me afogou. (Estranho, isso não aconteceu nas outras vezes...)

Faz tempo e eu ainda não compreendo. Ainda não vejo o que pode ter acontecido. Ainda não sei por qual motivo você me jogou assim, de surpresa. Foi um susto. Entenda. Eu não precisava ficar com você até hoje, eu só precisava ter sido avisada, não leio pensamentos, assim como você e como todas os outros humanos do planeta.

Pois é. Não sei o que você fez que me deixou tão presa a ponto de eu não conseguir alguém como você - mas mais sensível, no mínimo - como disse Carpinejar, não dá para arranjar um novo amor se você ainda se prende ao passado.

Mas tudo bem, não é a primeira vez e eu sei que vou sair dessa. Depois de grande reflexão, eu vou sair dessa. Depois de descobrir o que está ocorrendo, eu vou sair dessa.
Vou me libertar de você. De você. Adeus.