Recentemente, uma oftalmologista contou a uma amiga que as pessoas estão adotando mais problemas relacionados à saúde nessa pandemia.
E eu acredito, não duvido porque aumentou o número de pessoas com ansiedade, depressão e adjacentes. Essas doenças mentais refletem na nossa doença física.
Como assim?
Vou usar a mim mesma como exemplo. No início da pandemia, precisei, com muita urgência, de uma sessão de terapia, assim a fiz, gratuitamente a partir de um projeto no Instagram. E me salvou do caos que eu estava vivendo dentro e fora da minha cabeça. Eu estava perdida e extremamente ansiosa porque, o fato de não saber onde e quando está o fim - da pandemia, no caso - é agoniante. Eu chorava por dias e não conseguia fazer nada que "adiantasse" a minha vida de alguma forma. A sessão de terapia me salvou.
Porém, não acabou por aí. Apesar de eu ter conseguido "adiantar" a minha vida em muitos aspectos e ainda estou nesse percurso, eu tenho momentos de fragilidade - normal, sou ser humano como você - e é aqui que temos que nos cuidar ainda mais. Esses momentos de fragilidade são a porta para a nossa imunidade ir embora e adquirirmos algum problema de saúde.
Eu tive dermatites alérgicas, mudança de grau no óculos - que eu já usava -, tive quedas de cabelo, unhas se quebrando, dores nas costas, tonturas e dores de cabeça. Essa últimas, vou no médico para investigar pelos próximos dias. Além disso tudo, tive as minhas clássicas crises alérgicas de rinite e sinusite nos dias secos e frios - normal desde que nasci.
O que eu quero dizer com tudo isso?
Cuidem-se, está acabando, a vacina chegou, tome a que tiver no posto e confie na ciência.
Saindo dessa, melhoraremos em tudo, sairemos diferentes e eu espero que saiamos melhores.
