quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Mãe poderosa

De vez em quando eu perguntava a minha mãe "Mãe, você é feminista?", mas ela nunca respondia se sim ou não, sempre fugia do assunto. 
Eu não, sempre afirmei que sim, sou feminista, com convicção.
Até hoje eu não sabia a resposta da minha mãe, mas ela acabou me respondendo agindo.

Pois é, minha mãe defendeu com "unhas e dentes" uma mulher que estava sendo agredida moralmente pelo ex marido - não sabíamos quem eram ambos, só depois fomos descobrir.
Minha heroína, ao ver a cena do homem "diminuindo" aquela mulher, começou a gritar "Vou ligar para a polícia", dito e feito. 
Que orgulho!
Depois ela nos agradeceu e trocamos número de celular, fizemos uma nova amizade.

Nunca me meto em situações semelhantes porque sinto medo, as pessoas estão loucas - de maneira errada - nesse mundo, que eu tenho medo da reação de outrem - seja do homem ou da mulher, nunca se sabe.
Nem minha mãe se metia. Até hoje.

Ao vê-la reagir, eu também reagi, anotei a placa do carro, tirei fotos, somos testemunhas, caso necessário. A moça já levou o caso à delegacia, espero que o tal homem não "enfernize" - segundo ela, ele sempre "enferniza" - mais a vida dela e nem de outra mulher.

UnidAs somos melhores.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Ê, 2017!

Antes de iniciar mais um post, um complemento do post anterior: Além da minha mãe, uma amiga, acho que posso chamar de amiga, me disse "Nossa, você está radiante, tem algo diferente de bom em você!".
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Minha irmã já havia me dito que o ano de 2017 inicia um novo ciclo. 
Para saber mais, resolvi pesquisar sobre. "Joguei" no Google "sobre 2017 novo ciclo" e apareceram inúmeras páginas - como tudo que colocamos para o Google procurar para nós - abri umas quatro, mas somente duas me interessaram e seguem os links, caso você se interesse:

Com tudo que li, tiro a conclusão de que devemos ter esperanças de que 2017 vai ser um bom ano, não que eu ache que 2016 tenha sido ruim. 
Sim, tivemos dias ruins, alguns péssimos, eu diria, mas tivemos dias, sem dúvidas, divinos!

Faço uma retrospectiva do meu:
Não tive início das aulas, UERJ estava em greve e não pude começar a minha pós normalmente.
Não lembro direito das minha férias, mas lembro do carnaval, não curti tanto quanto eu queria.
Meu namoro acabou, chorei por, mais ou menos, cinco dias seguidos.
Feriadão, casamento, solidão, tudo de uma vez só. E choro, muito choro - é libertador.
Descobri quem era meu (minha) amigo (a) e quem não é.
Retomei antigas - e nem tão antigas assim - amizades.
Minhas aulas se iniciaram, que felicidade!
Sai do meu trabalho para ser toda da pós, fui furtada, levaram meu celular.
Voltei à sociedade depois de muito choro.
Celular novo.
Liberdade sem culpa, enfim.
Viajei, me diverti, me diverti bastante.
Voltei: Foco no Mestrado, puro amor às matérias e às ideias que surgiam a cada reunião!
Conheci novas e boas pessoas, retomei mais amizades.
 Brigas e discussões em casa, inevitável. Mas muito amor também.
Natal lindo.

E cá estamos, pertinho do fim do ano, quase lá.

Hoje fiquei sozinha no meu canto ouvindo umas músicas e refletindo sobre 2016 e lembrando que todas as pessoas estão falando que foi um ano horrível. 
Calma, né, gente? Parece que foi horrível por causa das tragédias nesse final de ano e por algumas outras coisas que resultam e resultaram da crise. Mas, olhem para trás, muita coisa boa aconteceu também tanto no particular - eu acredito que sim - quanto no geral, fazer o quê? Sou otimista e positiva, é bom tentar olhar para o lado bom das coisas e, acredite, todas as coisas têm um lado bom. Lembre-se também que há males que vem para o bem.

Contudo, desejo um próspero início de ciclo, que "entremos" com o pé direito e com pensamentos positivos em 2017!