quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Em pouco tempo

Durou pouco, sabemos, mas foi o suficiente, também sabemos.
É clichê, mas foi o melhor para nós.

É difícil, não?
É difícil terminar algo. Seja um namoro, seja uma ficada, seja um trabalho, seja um livro. Seja o que for.
São complicadas as coisas da vida.

O "adeus" é triste. Mesmo que seja necessário, mesmo que um não queira, mesmo que ninguém queira, mesmo que alguém queira (porque quis).

Acabar é difícil, doloroso; significa "saudade", "sentir falta" em algum futuro. Há, porém, a necessidade de fechar e seguir em frente. Há o sentimento mas não é o imaginado, ainda não é o ideal.
Só é necessário, a necessidade foi sentida.

Acontece o natural. Acontece a conversa. Acontece o choro. Acontece o sorriso. Acontece a despedida definitiva. Dói.
Amizade é o que esperamos que ocorra depois, sem pressa.
Deixemos esfriar para esquentar novamente diferentemente.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cor de esmalte

Andei enrolada. Normal.
Me desenrolei para me enrolar de novo (?)
Não estou com expectativas, não sei o que esperar. Nervosa e ansiosa sempre, mas em frente.

Nós, mulheres, temos dessas coisas. Nos arrumamos perfeitamente bem para aquela pessoa naquele dia e naquela hora.
Cada detalhe é importante.
Mesmo não sabendo o que vem, achamos que é especial; mas só o tempo pode nos confirmar.

Engraçado. Não, irônico.
Esperei ver o dia que ia me chamar e, então, me prepararia como sempre.
Demorou, mas chegou.
Foi preciso adiar um pouco.
No início, sem querer; ultimamente, propositalmente. Agora, sim.

Foi preciso resolver umas pendências primeiro. Resolvidas.
Resolvi ouvir meu coração, minha cabeça, as pessoas à minha volta.
Fiquei mal. Não melhorei, mas estou melhor que antes.
Que o futuro nos surpreenda.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O perigo

2013 começando bem.

Não sei mais o que desejar.
Acho que meus desejos são tão fortes que, quando eles se realizam, eles vem com tudo. Não me arrependo de maneira nenhuma, mas acho que esqueço de desejar, junto, a quantidade, a intensidade.

Dessa vez tenho tudo nas mãos mas não sei o que fazer. Todas as partes em minhas mãos e eu, como sempre, não sei o que fazer.
Partes boas e partes ruins que alguém me mostrou.
Partes boas e partes ruins de um futuro bom, talvez.
Infelizmente, do futuro, nada sabemos. Acredito que já está escrito - como um rascunho - podemos reescrevê-lo a cada escolha que fizermos. Mas é exatamente isso que me preocupa, vivo na base do "se".
Não sei se ouço as pessoas, não sei se me ouço, não sei se ouço o meu coração, não sei se ouço a minha razão.

Preciso amolecer mais e, ao mesmo tempo, esfriar mais. Preciso da medida certa.
Há o sentimento de medo, sabe? Medo do que pode vir, medo do previsível, medo do imprevisível, medo da distância, medo da saudade, medo do "nunca mais".
Minha cabeça não está muito boa.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Olá, novo ano

Primeiro dia de 2013 e estou aqui pensando:
Fechei meu 2012 com chave de ouro - apesar de não ter sido um ano daqueles - e sinto que comecei meu 2013 com o pé direito.

Felicidade e amor é o que eu sinto agora.

Obrigada, Deus, por mais um ano!