“Passou. Pronto. Virei o disco, troquei de músicas, me renovei comigo mesma. Me enxergo mais pronta, ‘me descobri’ mais inteira, mais leve para sentir, mais provada de aromas, mais… Minha. Hoje sou muito mais Eu-para-mim, do que Eu-para-nós…"
Caio Fernando Abreu
Na verdade, eu não sei. Perdi as contas.
Não choro. Não deixo cair uma lágrima por quem não sente a minha falta. Não vale a pena sofrer por quem não quer nem saber como você está. Porém, não nego as tantas vezes que já tive vontade de chorar. Não choro hoje porque aprendi com o tempo que isso não vale a pena.
Assim como também aprendi que não vale a pena demonstrar tanto afeto por alguém que não sente o mesmo por você.
Mas aí está o problema: como saber se o outro sente o mesmo por você?
E aí vem o perigo: é preciso se arriscar, passar por cima do medo para descobrir a resposta. Se não arriscarmos, jamais saberemos. É por isso que eu me arrisco, mas cada vez mais eu tenho medo.
Paradoxal, não?
É você. Você é quem faz isso comigo. Você não mexe só com a minha cabeça, mexe com o meu corpo, com o meu coração, com a minha razão. Engraçado. Deixa-me louca sem saber.
Ah, se você soubesse do poder que você tem...
Olha como você me inspirou. E eu? Te inspiro em alguma parte da sua vida?
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