quinta-feira, 12 de abril de 2018

Crise Humanitária

Não é porque eu estou estudando e pesquisando sobre um assunto que eu não consigo me deslocar de pesquisadora para indivíduo preocupado.

Acredito que todos saibam e tenham conhecimento sobre a situação que o mundo passa hoje.
Estamos vivendo em crises sejam pessoais, nacionais e mundiais. Mas todos nós estamos vivendo em crises.
Hoje falo sobre o refúgio. A crise humanitária.

Por que o refúgio acontece?
Para iniciar, ele não começou há pouco, ele começou tem muito tempo. E falo sobre os deslocamentos forçados, não sobre imigração e migração.
Os deslocamentos forçados, como o nome diz, força as pessoas a saírem do lugar de onde nasceram, em sua maioria, e de onde escolheram morar.
Em geral, guerras se iniciam e a sociedade que, em sua totalidade, não tem relação com isso, só quer sair em busca de sobrevivência.
Os motivos das guerras são inúmeros - por raça, gênero, posição social, posição política, riqueza mineral, etc. - mas não justificam obviamente e não deveria valer a vida das pessoas.
A guerra - seja lá por qual motivo estancou - não se importa com a vida das pessoas, não se importa se elas vão sobreviver para contar essa história - triste, diga-se de passagem.
Essas vidas são desvalorizadas a partir do início da guerra, só são valorizadas se essas pessoas lutarem para que a guerra atinja o seu objetivo.
Isso é desumano, é cruel, é revoltante.

Por que acolher essas pessoas?
Porque elas precisam de calmaria.
Precisam de paz mental, física e ocular.
Precisam de cuidados médicos, sociais e políticos (direitos garantidos).
Precisam de um lugar para recomeçar a vida. Para sobreviverem.

Eu conheci algumas dessas pessoas e eles sorriem sempre.
São desconfiados - compreensível -, mas sorriem, conversam com você.
As crianças? Essas estão sob a inocência e falam sobre tudo.
Mas algumas sentem falta do início de vida que tiveram, é perceptível.

O mundo precisa de pessoas com mais compaixão e mais amor pelo próximo.

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