quarta-feira, 26 de julho de 2017

Dia dos reis e das rainhas

Coração está feliz. Não sei.
Deixar as águas rolarem é o melhor - principalmente para librianos como eu.

Hoje é um dia delícia, não importando o dia da semana.
Cresci acompanhada dos meus dois vovôs e das minhas duas vovós.

Não estranho, mas não tenho na memória o que as pessoas sempre dizem dos avós: "a comida da minha vó é maravilhosa" - a da minha vó é maravilhosa, mas, sinceramente, não foi algo que me marcou, e "minha avó sempre 'empurrou' comida para mim dizendo que eu estava muito magro". Nada disso.

Os da parte paterna, me recordo de poucos momentos, pois se foram quando eu tinha apenas uns oito anos - ou menos, não lembro muito bem.
Mas lembro somente de momentos bons.
A casa enorme deles, as brincadeiras com as Barbies na piscina, era pura diversão no verão.

Os da parte materna, lembro muito mais, pois o vovô se foi quando eu tinha 16 anos e vovó está vivinha.
Tive uma ligação com o meu avô desde que nasci, acho. Nasci no mesmo dia que ele - obviamente que em anos diferentes, beeeem diferentes. Comemoramos muitos aniversários juntos.
Ele se foi de pura velhice, no auge dos seus 92 anos, muito bem vividos, acredito.
Ele virou meu anjo da guarda. Nosso anjo.
E vovó está aqui, conosco, andando com a bengala no braço, cheia de charme, cheia de histórias da sua infância na Bahia e de como ela ainda viu o Lampião - sim, minha avó conheceu o Lampião quando era criancinha! Histórias que eu amo ouvir!

Engraçado que eu e minha irmã nos "dividimos". Ela, ligada ao avô paterno. Eu, ao avô materno.
Mas o amor pelos quatro é incomparável.

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