segunda-feira, 17 de junho de 2013

Fran.

E foi como em raros momentos: minha irmã me abraçou.

Não é uma das nossas melhores fotos,
mas é a que eu mais mostro o meu grande amor
e o meu grande carinho por você.
Já sinto a sua falta. "Te echo de menos", como eu te diria.
Alíás, já sentia muito antes, a distância não nos permitia um abraço, um beijo, agora, a distância é imensa, maior que um oceano, é entre a Terra e o Céu. Se foi como você queria, que assim seja, que você esteja realmente melhor e, ainda, em paz, te desejo.

Estou com raiva de você por ter se isolado, por não ter respondido a minha carta, por ter sumido, mas não deixo, nem nunca deixei de te amar. Amo tanto e amei tanto que achavam que tínhamos um relacionamento sério, sério era, uma amizade intensa e imensa, só uma amizade, algo maior que o mundo.
Não consigo parar de chorar. Assim como a chuva do dia de hoje, eu choro, paro, choro...
Por que você fez isso? Tudo bem, eu jamais irei entender, mas se foi, era para ter sido, às vezes sigo essa ideia.

Foi numa chopada, um chorando, você o consolando e, eu, intrometida e sem as companhias que deveriam estar comigo. Jamais esquecerei como nos conhecemos, graças à mim e a sua boníssima vontade em entender o meu portunhol e vice-versa (e, mesmo eu sendo a mais sóbria do momento, você me chamava de "bêbada"). Assim como jamais esquecerei os momentos que passamos juntos, as saídas e os programas culturais que te levei para você conhecer uma pontinha do Brasil.
Imaginava-me de novo ao seu lado, só que aí, do outro lado do oceano. Agora vai demorar mais, mas será eterno.

Eu amo você e para sempre assim será.
Um dia nos encontraremos novamente, disso eu não tenho dúvidas.

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