terça-feira, 24 de julho de 2012

Porção diminuta

Agora você vê. Na realidade, não vê. Falo sozinha e você ouve, o que é pior.

Depois eu sou a louca, a bêbada, a maluca. Depois de tudo.
Sou louca mesmo por ainda te querer. Ainda não sei se posso me arrepender.
De novo.
Você é outro louco. Depois de tudo. Por ainda me querer.

Dois loucos que o mundo não vê. Vê, mas não enxerga.

Acho que só nós mesmo para sabermos. É muita loucura para um só casal. É tanta, que só nós mesmo para nos entendermos, para sabermos o que realmente rola. Dentro e fora.

Sabe o que eu acho? Podemos deixar rolar, tanto dentro quanto fora. É, deixemos rolar.
Ou não siga o que eu digo, afinal, não sou louca? Eu deixarei rolar.

Quem me leva nisso não é coração, nem razão; é pensamento que sempre "borbulha", nos piores momentos. Ou melhores? Mas "borbulha" me levando à loucura que você e eles veem.

O que eu posso fazer? Espero coisas de você que nunca acontecem. Você sempre me surpreende tanto bem como mal...
O que eu posso fazer?
Nada. Eu sei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário