segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ela e ele ou nós ?

Faz tempo. Crianças, nos conhecemos. Sem atenção, sem muito interesse. Assim foi o segundo beijo dela. Segundo que parecia mais o primeiro só depois que o tempo passou, não de imediato.
"Eu não preciso de você nem para andar nem para ser feliz,
mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado."

Tati Bernardi
Anos se passaram. Tornaram-se amigos. Viam-se pouco mas eram amigos, sentiam saudade um do outro, afinal.
Certo dia se "esbarraram" em um evento, um pouco proposital. Passando as horas ela se sentiu estranhamente atraída por ele "ok, é só fisicamente mesmo", seu interior lhe disse inconscientemente.
Meses se passaram e tudo descompromissado demais. Ela, assim como ele, esquecera, mas por pouco tempo. Era o que achara, jamais saberá a verdade. Passou Natal, Réveillon, Janeiro e, em Fevereiro, carnaval; voltaram a se encontrar, mas mais frequentemente. Rolaram risos, choros, socorros - ajuda -, brigas e "fofuras" ocultas. Ela queria mais mas sem saber, sem querer. Ele parecia querer, mas não se sabe.
Um mês se passou. Eles ainda estão na mesma situação, porém, ele anda surpreendendo-a e ela, assustada com tanta diferença desde que o conheceu - com um pouco de medo também com tamanha doce estranheza.
Sabe o que sente por ele ? Sem certeza, acha que sabe, mas prefere mentir sobre, sufoca-se um pouco, guarda para si, pois ainda não é hora, ainda vai demorar (talvez mais alguns anos). Mas e o que ele sente por ela ? Incógnitas sempre vindas do coração confundem nossa mente. Porém, sabemos que há ciúmes que parte dos dois pedaços, um pensa no outro, um gosta do outro. Entendo, afinal e espero, só isso que eu peço, que o destino nos dê mais uma chance e que um bom futuro nos aguarde.

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