Complicações amorosas

Estava eu agora, cá com meu botões, refletindo sobre a situação de uma amiga minha... Não vou explicitar tal situação aqui se não ficará na cara quem é e prefiro manter meus amigos e amigas em pleno anonimato.

Posso dizer que a situação é relacionada aos homens. A cada dia que passa eu vejo que poucos são os que prestam neste mundo. Realidade, o  mundo está perdido em vários aspectos e este é um deles. Não digo que todas as mulheres prestam, sei também que, destas, poucas restam, mas não digo muito porquê sou mulher e, modéstia à parte, eu presto e muito. Porém, é aquilo: infelizmente escolhemos as pessoas erradas e ignoramos as certas, mas como saber isso ao certo e a tempo de não cair numa desilusão amorosa ? Só o tempo poderá nos responder, enquanto isso a gente tem que aprender a lidar com essas complicações.

Ao refletir brevemente sobre isso neste domingo tedioso, acho que devemos estudar bem a pessoa antes de "partir para o ataque", acho que deve haver uma aproximação -  sem segundas intenções - com bastante diálogo e fazer surgir um sentimento de amizade, mas não amizade 100%, e sim uma relação de confiança, mas como simples amigos. Porque, afinal, a base de todo relacionamento é a confiança no outro, mas tem que ser confiança de verdade, respeito ao próximo, cumplicidade, sabe ?

Tanto o próprio quanto ao próximo.

Além disso, às vezes as pessoas são muito diferentes quando namoram e quando estão solteiras, é uma espécie de duas personalidades diferentes, e acho muito justo isso. Enquanto solteira, a pessoa tem mesmo é que se divertir e fazer o que tem vontade, viver;  já enquanto "casada", a pessoa tem que respeitar o próximo, criar um certo limite para determinadas coisas e tolerar os defeitos do outro (afinal, ninguém é perfeito e se fosse, seria um indivíduo muito chato), nem sair fazendo o que tem vontade. Muita gente é assim, tenha certeza disso, mas o que nos confunde é conhecer esta pessoa solteira e pensar: "Será que ela é assim mesmo quando 'casada' ?"  Sei muito bem...

Para fazer jus à imagem, falo também do respeito ao próximo independente do que ele seja seu, até mesmo com um bichinho (um cachorro de rua, por exemplo) - também é "um próximo". A gente tem que ter amor no coração para gerar mais amor em outros corações.

Um dia a gente aprende e espero que não seja tarde demais.