sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ao coração

Desculpa. Desculpe-me por lhe arrebentar tantas vezes.
No início era pior - admito -, eu não acreditava que se jogar de cabeça poderia resultar em coisas tão ruins, não achava tão ruim. Hoje já sei que que, à risca, todo cuidado é pouco.

Quantas vezes eu já não lhe fiz transbordar tanto de alegria quanto de tristeza? Perdão. Mas sei que nos faz/fez bem. Sei que foram muitas ilusões, mas sei também que foram muitos amores verdadeiro - até mesmo os passageiros.

Muitas ilusões (familiares), infelizmente, impossíveis de esquecer. Sempre que lembradas, doloridas.
Porém, muitos momentos mágicos de tão felizes - em família, entre amigos, entre amores - que eu jamais desejarei esquecer.

Perdão por essas oscilações cansativas e por oscilações futuras que, desde já lhe peço as minhas humildes desculpas, pois sei que é inevitável.

Só lhe peço mais uma segunda coisa: sempre faça, por favor, com que seu "peso" faça meus lábios mostrarem o melhor sorriso possível e verdadeiro porque é o que faz vida melhor - tanto para quem vê, tanto para quem o usa.

domingo, 21 de abril de 2013

À moda antiga

Romantismo português. A cada passo para o meu futuro eu faço novas descobertas e passo a gostar de coisas que jamais imaginei pegar gosto. Acho que o Romantismo português é umas dessas coisas.

Estou sendo "obrigada" a ler "Eurico, o presbítero". O nome do livro já não chama a atenção, mas tive que ter a coragem de abri-lo e começar a desvendá-lo. E não é que eu estou gostando? Mas também não estranho, romantismo é o meu sobrenome. Esse livro trata do sofrimento de um homem (romântico, obviamente) que, por ser pobre, foi rejeitado pela família da moça que amava imensuravelmente. Ele destrói a própria vida por conta disso, ou seja, cai num destino que jamais imaginou e lembra desse amor constantemente falando sobre, escrevendo sobre, ou só mesmo olhando para o céu ou para o mar refletindo. Nenhuma das saídas que experimentou ainda lhe deu resultado e eu ainda estou lendo para ver no que vai dar.

Sempre torço por finais felizes, seja nos livros, na minha vida ou na vida de outros.
Infelizmente não é sempre isso que acontece, sabemos, mas, como sempre digo, pensamento positivo atrai coisas positivas. E aí quem sabe, não é mesmo?

Lendo este livro, mesmo sem o ter terminado ainda, penso que não se fazem mais românticos (homens e/ou mulheres) como antigamente. É clichê e esse "antigamente" é antes mesmo de eu ter nascido, só para deixar claro, e é por esse motivo que eu, às vezes, acho que nasci numa época errada. Tento me encaixar no século XXI, há momentos que consigo e outros que não.
Mas meu pensamento positivo e esperança não falham.